quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O testemunho dos Valdenses

As montanhas que cingiam os profundos vales eram testemunhas constantes do poder criador de Deus e afirmação sempre infalível de Seu cuidado protetor. Esses peregrinos aprenderam  a armar os símbolos silenciosos da presença de Jeová. Não condescendiam com murmurações por causa das dificulddes da sorte, nunca se sentiam abandonados na solidão das montanhas. agradeciam com murmurações por causa das dificuldades da sorte; Agradeciam a Deus por haver provido refúgio da ira e crueldade  dos homens. Regoziajavam-se diante dEle pela liberdade de prestar culto. Muitas vezes, quando perseguidos pelos inimigos, a fortaleza das montanhas se provara a ser defesa segura. De muitos rochedos elevados eles entoavam louvores a Deus e os exércitos de Roma não podiam fazer silenciar seus cânticos de ações de graças.
Os pais, ternos e afetuosos, tão sabiamente amavam os filhos que não permitiam que se habituassem à condescendência própria.
Esboçava-se diante deles uma vida de provações e dificuldades, talvez a morte de mártir. Eram ensinados desde a infância suportar rudezas, a sujeita-se ao dominio próprio e a pensar e agir por si mesmos. Muito cedo eram ensinados a encarar responsabilidades, a ser precavidos no falar e compreender com a sabedoria do silêncio. Uma palavra indiscreta, que deixasse cair no ouvido dos inimigos, poderia pôr em perigo não somente a vida do que falava, mas a de centenas de seus irmãos; pois, semelhante a lobos à caça da presa, os inimigos da verdade perseguiam os que ousavam reclamar liberdade para fé religiosa.
Os valdenses haviam sacrificado a prosperidade temporal por amor à verdade, e  com paciência perseverante labutavam para ganhar o pão. Cada recanto de terra cultivável entre as montanhas era cuidadosamente aproveitado.Fazia-se que os vales e as encostas menos férteis das colinas também produzissem. Enquanto os jovens se habituavam ao trabalho e asperezas, a cultura do intelecto não era negligenciada. A eles era ensinado que todas as suas capacidades pertenciam a Deus, e que deveriam todas se aperfeiçoadas e desenvolvidas para seu serviço.
De seus pastores os jovens recebiam instrução. Embora fosse dada atencão aos ramos do conhecimento geral, fazia-se da Escritura Sagrada o estudo principal. Os evangelhos de Mateus e João eram confiados a memória,como muitas das epístolas.
Também se ocupavam em copiar as Escrituras. Alguns manuscritos continham a Bíblia inteira, outros apenas breves porções, aos quais algumas simples explicações do texto eram acrescentadas por aqueles que eram capazes de contar as Escrituras. Assim se apresentavam os teouros da verdade durante tanto tempo ocultos pelos que procuravam exaltar-se acima de Deus.
o espírito de Cristo é espírito missionário. O primeiro impulso do coração regenerado é levar outros também ao Salvador. Esse foi o espírito dos cristãos valdenses. Compreendiam que Deeus exigia mais deles do que simplesmente preservar a verdade em sua pureza nas suas próprias igrejas; e que sobre eles repousava  a solene responsabilidade de conduzir a luz da verdade aos que viviam em trevas.

Extraído do livro: "Grande Conflito, p. 66-69"

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